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CIDADE

NO BARRO E NO PREJUÍZO

Empresårios que possuem comÊrcios na Rua João Rodrigues de Carvalho, no bairro Jardim Chamonix, estão indignados com a situação em que a via se encontra após uma obra efetuada pela Prefeitura e cobram soluçþes. O referido local possuía um problema de drenagem das åguas pluviais, que foi resolvido recentemente. No entanto, agora, o dissabor Ê a falta de recomposição do asfalto, fato que gerado muitos transtornos a quem possui estabelecimentos naquela região, como a poeira em dias de sol e o barro após as chuvas.

Diante da situação, a reportagem da Gazeta conversou com a empresária Crislaine Araújo, que possui uma oficina mecânica no referido endereço. Segundo ela, no início, tudo ia bem, pois a Secretaria de Obras estava atendendo uma solicitação feita pelos próprios comerciantes, mas, depois, foram esquecidos devido a outro problema. “Em fevereiro, reclamamos junto à Secretaria de Obras que nos ajudasse, pois a água da Avenida Doutor Renato Azeredo não escoava e ficava empoçada aqui na rua. Entao, nos disseram que era necessário trocar as manilhas. Vieram e quebraram a via toda, inclusive nos pontos em que tinha passeio e asfalto, deixando desse jeito. A ação foi até rápida e acabou em fevereiro mesmo. Então, ficamos na esperança que eles refizessem o asfalto, mas até agora nada. Com as chuvas que caíram sobre a cidade, a situação foi piorando e passamos a viver em maio ao barro. E isso acabou refletindo na nossa empresa, uma oficina mecânica, que viu o seu movimento cair em mais de 80%, porque cliente nenhum quer entrar com seu carro nesse barro”.

Ainda conforme Crislaine, a rua só não foi asfaltada ainda porque a obra foi feita sem planejamento. “Não somos contra a obra. Temos ciência de que isso é para melhorar. Estamos indignados apenas pela falta de planejamento, que vem causando danos às empresas, já que os clientes estão evitando passar pelo local. A minha reclamação está sendo feita porque me cansei de pedir soluções para a Prefeitura. Já faz dois meses que trabalharam nessa obra, mas não terminaram. Tenho funcionários, contas e despesas para pagar. E isso a Prefeitura não vai arcar. Cliente nenhum vai entrar em um brejo como esse para levar seu carro pra arrumar. Nos últimos dias choveu novamente, e virou uma bagunça de novo. Pedimos somente que deem continuidade no serviço começado. Já acabou o serviço de manilhamento, só falta asfaltar. Será que é difícil? A gente só quer trabalhar! Será que é pedir muito? Por favor, Secretaria de Obras, resolva esta situação o mais rápido possível. Sabemos que para arrumar tem que fazer bagunça, mas dois meses pra asfaltar? Já não é demais?”.

Perante as reclamações, a reportagem da Gazeta entrou em contato com o secretário de Obras, Reinaldo Conti (Canela). Via telefone, ele explicou os motivos do atraso do asfaltamento e garantiu que tudo será resolvido em breve. “Sabemos da necessidade de entregarmos a obra e os problemas que os comerciantes e moradores daquela área estão enfrentando. Porém, para executarmos os trabalhos de asfaltamento, é preciso esperar passar esse período de chuvas. Outro fato importante a ser citado é que aquele lugar constitui-se de vargem, o que torna a umidade alta. Por isso, temos que aguardar o período de estiagem para promovermos um serviço de qualidade, sem riscos de perdermos o que já foi feito e ter que começar tudo de novo. Assim que o engenheiro da Prefeitura liberar o plano de trabalho, o referido endereço será o primeiro a receber asfaltamento”.

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