PREFEITO DE MACHADO AVALIA O SEGUNDO ANO DE GOVERNO E PREVÊ MELHORIAS PARA 2023
Prestar contas dos serviços que estão sendo disponibilizados à população, elencar os feitos da atual gestão e vislumbrar um futuro próximo e cheio de benesses a todos. Foi baseado nesses pilares que o prefeito de Machado, Maycon Willian da Silva, fez um balanço do seu segundo ano de governo. Em uma entrevista exclusiva concedida à reportagem da Gazeta em seu gabinete, o chefe do Executivo disse estar focado em sua missão e confiante de que entregará um bom trabalho à comunidade. Confira o bate-papo:
Gazeta Machadense: Maycon, está chegando ao fim o seu segundo ano de mandato. No início da gestão, você relatou estar pegando uma situação difícil e complicada. No primeiro ano de governo, afirmou que praticamente arrumaria a casa e faria grandes projetos. Como você avalia os seus dois primeiros anos à frente do município. Quais foram os desafios? O que você tem em mente para o próximo ano?
Maycon Willian: Além de uma dificuldade financeira encontrada quando entramos na Prefeitura, estávamos em baixa com fornecedores devido ao grande índice de inadimplência. Então, tínhamos uma aversão muito grande por parte das empresas que deveriam prestar serviços e não queriam nem participar de licitações. Assim, não tínhamos condições imediatas de dar uma alavancada nos trabalhos. Além disso, tínhamos outras questões, como os pagamentos dos servidores, que não recebiam no mesmo mês e, hoje, são pagos entre os dias 28 e 30. Outro fato importante a ser citado é que a Prefeitura funcionava antigamente após o meio-dia. Achava isso muito complicado, pois, às vezes, a pessoa vinha da zona rural e precisava chegar e ser atendida. Na nossa gestão isso mudou. Antes de nomear qualquer cargo comissionado, revogamos a lei que permitia esse horário diferenciado e colocamos o início dos atendimentos ao público para 8 horas. Com isso, conseguimos um impacto gigantesco em folha ao eliminar horas extras, por exemplo. Extinguimos diversos cargos comissionados, e isso ajudou muito a superar as dificuldades que encontramos. Conseguimos cortar o mal pela raiz e fizemos uma grande economia. Levamos adiante as políticas públicas prometidas. Enfrentamos, de cabeça erguida, o pior momento da pandemia. Trabalhamos na linha de frente e buscamos meios de ajudar a população. Enfrentamos enchentes, mas não nos esmorecermos e buscamos meios de colaborar com o povo. Sou um prefeito que trabalha, dia a dia, pensando em ajudar as pessoas e em resolver as questões de Machado. Estamos entregando projetos sonhados e prometidos por diversos anos na cidade de Machado, principalmente em campanhas eleitorais. Durante vinte anos, prometeram UTI aqui e não entregaram. Em menos de dois anos, tornamos isso uma realidade. Buscamos caminhos e credenciamos os leitos junto ao Governo do Estado. Conseguimos parcerias a nível regional e aplicamos quase R$ 2 milhões de recursos próprios nesse projeto, conseguindo resolvê-lo. Antes da nossa gestão, todas as cirurgias só eram feitas por convênios particulares. Hoje, temos o apoio de todo o corpo clínico do Hospital Alzira Velano aqui na Santa Casa. Pessoas que estão na fila desde 2013 já foram operadas. Antes, faziam só quatro cirurgias por quadrimestre. Ou seja, uma por mês. Agora, fazemos duzentas. Estamos tirando o povo do sofrimento e da fila, ampliando os procedimentos de exames, colocando os médicos para trabalhar oito horas nos PSF’s, criando mais postos de atendimento… E esses trabalhos vão gerar resultados para os próximos anos. Outros grandes projetos sonhados a vida toda na cidade de Machado, como a unidade do Corpo de Bombeiros, estão saindo do papel. Sempre falaram que o Corpo de Bombeiros seria feito, mas não tinham nenhum protocolo de intenção. Então, fui a Belo Horizonte, fiz uma articulação direta com o governador Romeu Zema e consegui a equipe, que é o mais difícil, e o aval para a realização do projeto. Fizemos a maior obra regional da corporação. Hoje, a nossa sede é exemplo para outras cidades que queiram aderir o Corpo de Bombeiros. A obra já está pronta. Só não foi inaugurada porque estamos acertando uma agenda com o governador, pois ele faz questão de estar presente na inauguração. Outra obra de muita importância para Machado é a Ponte do Santa Luíza. Prometida desde que me entendo por gente ao pessoal da referida comunidade, que trafega em cima de uma ponte comprometida, a obra se tornou alvo de pauta de campanha. Na gestão anterior foram lá e quebraram o lado de uma casa de uma senhora, desapropriaram outro imóvel de uma pessoa que mora ali há trinta ano para fazer uma ponte em cima de outra, gastando um mundo de dinheiro. Analisamos o projeto e o achamos inviável. Abortamos aquela missão, que prejudicaria as pessoas, e planejamos e fizemos uma nova estrutura, com altos investimentos, cerca de R$ 5 milhões, que fomos buscar meios para executar. Tudo saiu como o planejado e, se Deus quiser, no dia 20 de janeiro de 2023, entregaremos a Ponte do Santa Luíza à comunidade. Vai ser um fato histórico e uma das maiores obras realizadas na história de Machado. Fico muito feliz com isso acontecendo, já que é um bairro pelo qual tenho muito carinho. Estamos reformando o CAIC, que, há décadas, era alvo de promessas. Iniciamos a obra de revitalização da Praça de Esportes, que foi prometida a vida toda. Compramos um terreno para ampliar a escola do bairro Santo Antônio II. Fizemos um projeto para ampliar vagas em todas as creches infantis e geramos quase quatrocentas matrículas para o próximo ano, amenizando a fila de espera e dando oportunidades para a mãe deixa seu filho sob os cuidados de profissionais da Educação. Inauguramos a quadra do bairro Jardim das Oliveiras e, no próximo mês, vamos entregar a do Santo Antônio II. Reformamos a quadra do Distrito de Douradinho, onde criamos a Subprefeitura para facilitar o acesso da comunidade aos trabalhos prestados pela administração municipal. Asfaltamos o morro do bairro Conceição, que era uma necessidade antiga do pessoal. Esta ação foi feita no primeiro semestre do mandato e resolvemos uma situação caótica de anos. Então, estamos fazendo uma gestão de prioridades. Sem inventar a roda e analisando as necessidades de cada comunidade, vamos colocando nossos planos em prática sem mentir para ninguém e sem prometer coisas que não podemos cumprir. Graças a Deus, estamos conseguindo colocar as coisas nos trilhos, resolvendo as demandas da cidade em cada aérea.
GM: Em 2022, algumas ações, como a doação de uniformes para todos os alunos da Rede Municipal e atos que visam alavancar o turismo e o comércio local, foram os destaques de sua gestão. Como você vê esses benefícios econômicos, culturais e sociais?
MW: Sobre questão dos alunos, sempre acredito em investir nas crianças e pensar no futuro. Quando me tornei prefeito, jurei que investiria o que pudesse na Educação. Além dos alunos também existe a questão dos professores. Devido a isso, fizemos um projeto incentivando os profissionais a criarem iniciativas dentro das escolas e serem premiados por isso. Capacitamos os educadores, uniformizamos os alunos, demos kits escolares com materiais de altíssima qualidade para todos e estamos reformando as escolas. Então, na área da Educação, estamos investindo pesado. No quesito economia, estamos dando oportunidades aos comerciantes de gerarem emprego e renda. Durante a pandemia, esta foi a classe mais afetada. Os empresários foram os primeiros a fecharem as portas e os últimos a voltarem. Muita gente passou dificuldades, e nada mais justo que a gente voltar os olhares para os comerciantes promovendo ações que façam o dinheiro circular na cidade. Às vezes, a pessoa acha que um evento na cidade gera só gastos. Pelo contrário. Não é simplesmente um evento, mas, sim, uma oportunidade de alavancar a economia local. As pessoas maldosas falam que o prefeito só está fazendo eventos. A gente promove um Festival do Trabalhador para uma parte do povo se divertir e para quem quer uma oportunidade ganhar o seu dinheiro. Em um show na praça, inúmeras pessoas montam barracas para ganhar o seu sustento. Se não fizermos em Machado, a pessoa vai levar o dinheiro para outra cidade. Valorizamos o comerciante local e damos oportunidades a todos. Desde o cara que monta a sua barraca no evento até a manicure ou a cabelereira ganham com isso. Pra ir a uma festa, a mulher vai no salão de beleza, passa na loja e compra uma roupa… Isso aquece a economia local. E os eventos têm esse poder. Fizemos uma das melhores Festas de São Benedito da história de Machado, com a volta de um show, estrutura de qualidade e segurança. Não tivemos problemas, e o pessoal se divertiu. Promovemos o retorno da festa do peão, na qual algumas coisas precisam ser adaptadas ainda. Mas ninguém erra se não fizer nada. Erramos fazendo, e vamos consertando depois. Além disso, criamos, entre Machado e Paraguaçu, o condomínio de empresas e atraímos 26 entidades só para aquele lugar. Criamos um modelo de contrapartida, no qual o empresário recebe um terreno e contribui com uma obra para o município. Nesse quesito, conseguimos reformar o Estádio Municipal Walter Mattos Reis, fazer uma quadra lá no Santo Antônio II, entre outras questões com recursos de parcerias público-privadas. Agora, estamos resolvendo um problema de 2012, quando o Carlos Alberto Dias adquiriu uma área entre o bairro Santa Luíza e a MG 179 para implantar o Distrito Industrial II. Ele tinha uma visão grande, mas não conseguiu executar o que vislumbrava. Depois vieram diversas promessas vazias, entregando uma coisa que nem tinha registro em cartório. Dessa forma, criamos um novo condomínio de empresas através de parcerias e começaremos as obras em breve. Vamos entregar noventa terrenos para pequenos e médios empresários, dando oportunidade de gerarem empregos e rendas. Trouxemos empresas que geram, hoje, quase cem empregos diretos. Estamos em negociações para atrair outras que ofereçam o mesmo número de vagas. Implantamos um programa inovador, chamado “Primeiros Passos”, dando oportunidade às pessoas de terem os seus empregos diretos. Nesse projeto, a empresa faz um convênio com a Prefeitura, que paga uma bolsa de meio salário e oferece três meses para o jovem ficar dentro da empresa se capacitando. Depois, a empresa pode dar oportunidade de emprego para o candidato. Só neste programa geramos duzentas vagas de empregos. Por fim, instituímos o projeto “Primeiros Passos Universitários”. Hoje, temos trezentas pessoas cursando o tão sonhado Ensino Superior em Machado. Quantos jovens e até pessoas mais velhas sonham em fazer uma faculdade? Se não tiverem uma ajuda não conseguirão.
GM: No Esporte, Machado teve um destaque muito grande nas competições regionais. Como você avalia este setor?
MW: Para aqueles que não sabem, venho do esporte, sou faixa preta em jiu jitsu. Cresci nos bairros da cidade e tinha tudo para entrar no caminho errado. Comecei a praticar jiu jitsu com 12 anos. Sempre tive dificuldades no futebol e em outros esportes, pois nunca me adaptei muito bem. Mas, as artes marciais foram o ponto crucial em minha vida. Claro que tenho muitos defeitos e muita coisa para melhorar, mas, hoje, com 32 anos, estou à frente de uma Prefeitura. Já fui vereador e presidente da Câmara. Tenho a cabeça no lugar. Lógico que cometi falhas. A pressão é grande, mas me considero uma pessoa vencedora. Sair de onde sai e ver onde cheguei é uma grande vitória. E o esporte me ajudou muito nisso. Desta forma, quero usar o que me deu possibilidades para dar oportunidades a outras crianças e jovens. Sendo assim, ainda quando era vereador, criei o projeto Esporte Cidadão, com parceria com o Rotary Clube. Depois, quando assumi a Prefeitura, instituímos a Secretaria de Esportes, que não existia. Fizemos uma eleição, um ato inédito, para escolher o chefe da pasta. Antes, a média de gastos com esportes em todo o município era de apenas R$ 3 mil reais por mês. O orçamento da área era menor do que o salário de um servidor. Hoje, temos uma parcela significativa do orçamento investido no esporte. Criamos outro programa, chamado Bolsa Atleta, através do qual concedemos oportunidades para esportistas de altos rendimentos disputarem competições em outras cidades. Temos também o Bolsa Técnico, que dá oportunidades a treinadores de receberem pelos seus trabalhos. Ampliamos o Esporte Cidadão fazendo um repasse através da Amaca (Associação Mariana de Amparo à Criança e ao Adolescente), que contrata diversos professores. Criamos o maior Centro Municipal de Artes Marciais de Minas Gerais, onde inúmeros alunos e professores capacitados treinam e se preparam para representar o município em competições. Graças a este lugar, temos um atleta no UFC, o Vinicius Salvador, que representou Machado em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ele é professor no Centro de Treinamento e só está lutando no exterior porque lhe demos oportunidades. Seguimos firmes com o projeto Escola Zico 10, que, hoje, é referência na região. Além da parte social, que é muito importante, estamos conseguindo formar atletas de alto rendimento. Por fim, temos o maior projeto de tênis de mesa de Minas Gerais, com um professor da Seleção Brasileira dando aulas na cidade de Machado. Portanto, posso dizer que quem investe em esporte economiza em segurança pública. O jovem que está envolvido com os esportes não tem tempo de mexer com coisa errada.
GM: Na Ação Social, quais são os seus destaques?
MW: Iguais aos nossos programas de assistência social arrisco dizer que poucas cidades em Minas Gerais têm. Desde os programas menores, que ajudam com a concessão de gás, cestas básicas, pagamento de uma conta de energia elétrica ou de água, até programas maiores, que auxiliam na quitação de um aluguel ou no resgate de pessoas com situação de rua, como é o caso do Resgate do Bem, estamos convictos de que temos feito nossa parte. São inúmeras as ações que visam dar dignidade aos menos favorecidos. Além disso, geramos oportunidades com o programa Primeiros Passos, por meio do qual cidadãos abandonados pela sociedade voltam a buscar seu lugar ao sol e se capacitam para entrar no mercado de trabalho. Agora, também temos o CRAS Móvel, que vai até os bairros e faz os levantamentos necessários para ampararmos quem realmente necessita. Desde o ano passado, estamos desenvolvendo o projeto Natal Solidário. Ele é destinado às famílias que não têm a oportunidade de comer um panetone sequer, e, nesta época, recebem um kit mínimo para celebrar o nascimento de Cristo. Muitos acham que isso é assistencialismo. Mas, ao contrário do que dizem por aí, isso é promover a dignidade e dar o mínimo para pessoas necessitadas sobreviverem.
GM: Na Agricultura, que é uma secretaria muito importante para município, quais são as ações que se destacaram?
MW: Neste setor posso destacar o projeto Frutas Vermelhas, que já estava em andamento, mas me esforcei para estruturá-lo ainda mais. Dar oportunidades não é simplesmente inventar uma ideia. Isso, às vezes, é até fácil. O duro é você colocar em prática e fazer essa ideia dar resultado. Ideias temos todos os dias, mas é difícil fazer com que elas se concretizem. Por isso, posso dizer que esse projeto, mesmo já iniciado quando assumi a Prefeitura, estava desacreditado. Então, fizemos diversos trâmites legais necessários, como a regularização da Associação dos Produtores de Frutas Vermelhas, e passamos a destinar recursos a ela. Além disso, contratamos uma pessoa que estava no projeto desde o início para acompanhar os trabalhos, fizemos uma parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) para capacitar os produtores e começamos a abrir o leque. Ajudamos eles a criarem uma sede, com uma câmara de frigorífico, na qual são armazenadas as frutas, e todos começaram a trabalhar com tranquilidade, a fim de esperar o momento certo para as vendas. Antes, por exemplo, todos tinham que colocar vários freezers em casa e vender tudo colhiam rapidamente. Isso fazia o produto perder valor. Agora, eles podem respirar e esperar o melhor momento para comercializar os produtos. Também compramos um caminhão adaptado para transportar as frutas, otimizando todo o processo. Logo, na nossa gestão, mesmo de forma tímida, estamos ampliando este projeto. Fizemos ainda um programa de patrulha rural, criamos o programa de gestão do Mais Genética, estruturando tudo, desde a parte do sêmen até a do inseminador e a que faz os agendamentos… Ou seja, inúmeros projetos já deram certo, e isso aumenta a renda dos produtores. Machado é uma cidade agrícola e temos que dar oportunidades a todos.
Projeto Frutas Vermelhas é um dos sucessos na área agrícola
GM: Existe alguma meta específica para 2023?
MW: Os adversários até falam que o gás acabou ou que vai acabar, que não vamos ter recursos financeiros para o ano que vem, que a Prefeitura não tem recursos… Mas só queria lembrar que peguei uma Prefeitura quebrada, arrebentada, com dificuldades. Não tínhamos contato direto com o Governo Federal, pois o meu partido era oposto ao atual presidente. Isso é muito claro. Na política, mesmo a pessoa não sendo partidária, há empecilhos. Não sou partidário. Pelo contrário, sou um cara de diálogo, gosto de estreitar as relações sempre, e tenho os caminhos para fazer isso. Porém, muitas pessoas não são iguais a mim. Muitas vezes, fecham as portas por sermos de partidos contrários. Tive essa dificuldade no Governo Federal e até no Governo do Estado. Só que, em dois anos, consegui abrir o leque e mostrar que sou diferente, que não levo essa questão partidária no coração e que quero melhorar a minha cidade. Independentemente de quem estiver lá, vou ter condições de sentar e conversar. O que consegui fazer com os deputados votados na cidade e buscar acesso ao Governo Zema me dá essa garantia. Hoje, o vice-presidente é o Geraldo Alckmin, que é do meu partido, o PSB. Agora, vou ter mais retorno ainda do Governo do Estado e do Governo Federal para obter recursos para a cidade. Se sem apoio consegui, em dois anos, fazer tudo isso, pode ter certeza que o gás não vai acabar. 2023 será um ano crucial. 2022 foi um ano muito apertado na questão orçamentária. Temos uma equipe por trás disso tudo e que não vai me deixar gastar mais do que temos. Não adianta ter dinheiro e não ter orçamento. Fui estrangulado no orçamento de 2022, pois, em ano eleitoral, muitas coisas não eram previstas. O presidente da República estendeu além do planejado, como o aumento dos professores, e não comunicou os prefeitos, pois, se falasse com a gente seria diferente. Mas colocamos isso na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e trabalharemos de forma mais tranquila no ano que vem. Em 2022, não estava planejado, mas honrei meu compromisso com os professores, o que muitos prefeitos no Brasil não deram conta de fazer. Isso mexeu com a folha salarial e com nosso orçamento, mas agimos com a razão e nos equilibramos. Demos a oportunidade dos funcionários da Prefeitura trabalharem oito horas diárias, o que também aumentou significativamente o orçamento. Além disso, demos o maior reajuste da história nos últimos anos aos servidores municipais, passando de um índice previsto de 4% para quase 11%. Então, tivemos um ano difícil. Mesmo assim, estamos nos estruturando para fazer muitas ações no ano que vem. Já alinhamos o orçamento com a Câmara e agradeço aos vereadores pela parceria e harmonia entre os poderes. Inclusive, a partir de 2023, todos os edis poderão fazer o uso da emenda impositiva, através da qual indicam mais de 1% do orçamento para ser aplicado na área que quiserem. Vai ser uma média de R$ 160 mil por vereador. Todos eles também recebem demandas e têm poder de indicação para ajudar a suprir as necessidades da população. E isso é muito bom, pois quem vai ganhar é a comunidade. Não tenho vaidade e acredito que todos juntos podem fazer muito mais por Machado. Em 2023, pretendemos entregar as obras da Praça de Esportes, da Ponte do Santa Luíza e do Posto Avançado do Corpo de Bombeiros. Queremos, ainda, começar as construções de novas creches e entregar os condomínios de empresas. Ano que vem será o ponto crucial. Se Deus quiser, teremos apoio do Governo Federal na questão de moradias, que é uma das pautas de nossa gestão que ainda não conseguimos realizar. Todos sabem que já comparamos a aérea e estamos com tudo planejado para fazer isso acontecer. Este é um dos maiores focos de nossa gestão: a geração de moradias. Sem orçamento e dinheiro não conseguimos fazer nada. Estamos buscando meios para fazer tudo acontecer. Para esse terceiro ano de mandato, espero que Deus nos dê saúde e sabedoria para trabalharmos com humildade, ajudando as pessoas e conseguindo fazer o bem. Queremos entregar uma cidade ainda melhor do que encontramos. Trabalho um dia por vez. O hoje, dando certo, será o reflexo do amanhã. Vamos fazer o que ter que ser feito para entregar uma cidade com qualidade de vida às pessoas.