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POLÍTICA

POPULAÇÃO SE REVOLTA CONTRA VEREADORES EM CARVALHÓPOLIS

A cidade de Carvalhópolis parou nesta segunda-feira (30), durante o horário da Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores. Dezenas de moradores se posicionaram em frente à sede da Casa de Leis para protestarem contra os seis vereadores oposicionistas ao prefeito reeleito José Antônio de Carvalho, o “Curió”, que apresentaram dois projetos em regime de urgência para delegar “poderes” ao Legislativo, deixando o Executivo vulnerável é passível de sofrer sanções caso a base não aliada assim decida.

De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, no primeiro projeto apresentado, assinado pelos vereadores Antônio Carvalho, Alexandre Carvalho, Denil Codignole, Andréia Moraes, Luciano Souza e Adriane Caproni, fica estipulado que o Executivo não pode fazer contratações temporárias que não sejam de caráter emergencial ou que não tenham suas necessidades comprovadas. “Ou seja, com essas medidas, o prefeito fica impedido de contratar servidores para suprir as necessidades das diversas áreas comandadas por ele, como a Educação, que possui diversos professores com contratos temporários”, explica a vereadora Aline Borges.

No outro projeto apresentado, os seis edis oposicionistas ao atual e futuro prefeito sugerem uma emenda na Lei Orgânica do Município, através da qual determinam que as contratações de funcionários temporários ou remanejamentos de servidores efetivos respeitem algumas regras para não caracterizar nepotismo, como a existência de parentesco com o chefe do Executivo, vereadores e ocupantes de cargos comissionados ou de confiança com até terceiro grau. Ainda nesta medida, os vereadores autores estipulam que todo ato considerado de nepotismo seja julgado diretamente pela Câmara de Vereadores, dando-lhes amplos poderes para uma possível cassação de um prefeito, por exemplo.

Diante disso, moradores se revoltaram com as propostas apresentadas e se dirigiram à porta da sede do Legislativo para protestarem com o grupo oposicionista ao prefeito. Utilizando palavras de ordem, eles passaram o tempo todo da reunião gritando, a fim de tentarem mudar a decisão. No entanto, mesmo com a manifestação, o seis vereadores autores dos projetos ignoraram os pedidos da população e aprovaram as medidas em primeiro turno.

A atitude não agradou a população, que ficou aguardando a saída dos edis. Apreensivos, os vereadores solicitaram escolta da Polícia Militar para serem retirados da Casa de Leis e seguirem para suas casas. Porém, nem mesmo a presença das viaturas intimidou os manifestantes, que arremessaram ovos em direção aos parlamentares, acertando alguns deles e os veículos da PM.

Agora, uma nova votação, em segundo turno, deverá acontecer no próximo dia 14 (segunda-feira). Se aprovados, os projetos passam a vigorar em 2021. Se acontecer o contrário, tudo continua como está.

A reportagem da Gazeta continua acompanhando os fatos. Novidades serão repassadas em breve neste site.

Confira imagens dos projetos obtidas com exclusividade pela Gazeta:

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