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MORADORES ESTÃO REVOLTADOS COM CONDIÇÕES OFERECIDAS PELO TRANSPORTE COLETIVO DE MACHADO

Pagar caro para ser transportado em pé ou até mesmo com o limite de passageiros excedido, e, ao mesmo, tempo, correr riscos de sofrer acidente dentro do próprio coletivo. Essas são as principais queixas feitas por cidadãos que utilizam os serviços da única empresa responsável pelo transporte coletivo em Machado. As reclamações foram enviadas à reportagem da Gazeta por uma mãe e moradora do bairro Jardim das Oliveiras, que está indignada com a situação em que ela e seus filhos estão enfrentando para irem ao trabalho e à escola.

De acordo com os relatos enviados pela mulher à reportagem da Gazeta, via internet, no primeiro horário de pico da lotação, a empresa responsável já não está cumprindo com suas obrigações, fato que tem complicado a vida dos passageiros. “Venho por meio deste veículo de comunicação, fazer uma reclamação sobre a linha de circular bairro Jardim das Oliveiras. No horário de pico, que é às 6h20, o certo é vir três linhas, via Mercado Municipal, ‘Rua da Máquina’ e ‘Morro do Santuário’, este último sendo o reforço. No entanto, a empresa de ônibus não está colocando este terceiro coletivo. Com isso, o número de veículos está sendo insuficiente para os alunos e pessoas que dependem do serviço logo cedo”.

Ainda conforme a mulher, o caso já está passando dos limites e todos querem uma solução. “Esta situação é um desrespeito com a população. Semana passada, o motorista não teve como colocar todo mundo no ônibus para trazer até o Centro, pois os outros coletivos já haviam passado. Com isso, eu e outras várias pessoas que estavam no ponto tivemos que vir a pé para a escola e nossos trabalhos. Se a empresa responsável pelo serviço não está tendo ônibus ou motoristas suficientes para fazer as linhas, que venha outra empresa para Machado, pois, quem sabe, a população terá um serviço digno. Afinal, estamos pagando por isso. Não usamos o transporte de graça. Queremos uma solução o mais rápido possível. Continuar com esse descaso não dá”.

Para a reclamante, além do desrespeito com os passageiros, a situação já virou ‘caso de polícia’. “Não queremos ser tratados com tanto desprezo. Crianças e trabalhadores estão correndo riscos e podem sofrer um acidente a qualquer momento. Imagina se uma criança passa mal dentro do coletivo ou até mesmo cai no meio daquele tanto de gente ou na porta, onde estão sendo transportadas, a hora em que a mesma abrir e todos quiserem sair rapidamente? Isso virou ‘caso de policia’. As autoridades têm que tomar alguma atitude. Vamos lutar até o fim para termos nossas reivindicações atendidas. Pagamos caro e queremos um serviço de qualidade”.

Diante das reclamações, a reportagem da Gazeta tentou diversos contatos com representantes da empresa, via telefone, a fim de obter uma posição sobre o caso. Porém, sem sucesso.

Devido a isso, o espaço continua aberto para a empresa se manifestar sobre o assunto.

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