POLÍCIA CIVIL PRENDE TRÊS PESSOAS EM OPERAÇÃO QUE VISAVA ENCONTRAR LABORATÓRIO DE REFINO DE COCAÍNA

Equipes da Polícia Civil de Machado e de Paraguaçu promoveram uma operação conjunta no final da tarde do último dia 11 (terça-feira), em uma propriedade rural situada próxima ao Distrito de Guaipava, no município vizinho, com o objetivo de encontrar e desativar um possível laboratório utilizado para refinar cocaína. No entanto, ao chegarem no local, as autoridades descobriram que o sítio era utilizado para outra finalidade. Três pessoas foram presas na ação.

De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, após receber diversas denúncias anônimas de que uma propriedade rural estava sendo frequentada por traficantes e utilizada para receber e preparar drogas para o comércio, as equipes das delegacias de Machado e Paraguaçu começaram a apurar os fatos e descobriram que algo suspeito realmente estava acontecendo no sítio.

Então, com base nas informações levantadas, as equipes se organizaram e, por volta das 16 horas,  montaram um cerco na propriedade, onde havia três homens. Imediatamente, todos receberam voz de prisão, enquanto os policiais vistoriavam o imóvel.

Durante as buscas, os policiais descobriram que, ao invés do laboratório para refinar cocaína, o sítio abrigava uma rinha de galo e um criadouro clandestino com mais de cem aves.

Diversos documentos, manuais e placas de automóveis que não se encontravam no local também foram apreendidos, levando os policiais a suspeitarem que o trio esteja envolvido em roubos e furtos de carros na região. Além disso, as autoridades investigam a possível participação de dois dos meliantes em quadrilhas especializadas em roubos a bancos.

Três veículos  foram apreendidos e encaminhados ao pátio credenciado pelo Detran – MG (Departamento de Trânsito de Minas Gerais).

Dos três homens detidos, um estava foragido desde 2019, pois possuía um mandado de prisão aberto em seu desfavor. Devido a isso, ele foi devidamente preso e encaminhado para Presídio de Machado. Os outros dois suspeitos assinaram um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foram liberados. Eles vão responder por crimes de maus tratos contra os animais.

As investigações continuarão sendo feitas pelos membros da Delegacia de Paraguaçu.