LADRÕES FURTAM CAFÉ NO PÉ, NO BAIRRO PASSA DOIS, EM MACHADO


Um ato de extrema ousadia e audácia foi confirmado por um produtor rural, na manhã desta segunda-feira (26), em uma propriedade rural do bairro Passa Dois, em Machado. Ao chegar para trabalhar, o agricultor se deparou com diversos pés de cafés totalmente danificados e “depenados” em decorrência de panhas clandestinas feitas por pessoas desconhecidas. A vítima acredita que a subtração dos grãos diretamente do pé tenha ocorrido durante o fim de semana, no período da noite ou da madrugada. Nenhum suspeito foi identificado até o momento.

De acordo com um vídeo que circula nas redes sociais, feito pelo próprio cafeicultor, a surpresa foi constatada logo de manhã. No material viralizado, o produtor afirma que pessoas desconhecidas estiveram em sua lavoura e fizeram uma verdadeira limpa em algumas quadras.

”Aí, ó. ‘Tiveram aqui na minha lavoura, de sexta pra sábado, ou de sábado pra domingo à noite, e lanharam o café aqui, ó. Fizeram um regaço. Quebraram. Panharam num tanto de rua aqui, no meio da lavoura, no meio da quadra. ‘Óia procês vê’. Panharam o que ‘coisou’. Vararam as ruas lá na frente. Panhou tudo, ó. Vieram aqui de madrugada. Foram tentar sair ali e encravaram o carro. Ficar de olha aí pra ‘vê’. Quebraram a ponteira (apontando para um dos pés). Panharam aqui em quatro ruas e em mais um pedaço lá em cima, de fora a fora”, diz a vítima no vídeo.

O caso foi registrado em Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil para as devidas apurações.

Caso idêntico

Uma situação idêntica a esta constatada em Machado aconteceu no município vizinho de Campestre, no último dia 10 (sábado). Na oportunidade, um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Militar após ser flagrado, pelo dono da fazenda, furtando café no pé. Um outro comparsa que estava com o autor conseguiu escapar. O veículo em que a dupla estava também foi apreendido.

De acordo com as autoridades, a provável motivação do crime teria sido o alto valor da saca de sessenta quilos do produto, acima de R$ 2,5 mil – fato que tem tornado crimes desse tipo comuns em propriedades do Sul de Minas.

O café que estava sendo colhido ainda estava no chão e não tinha ensacado.