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POLÍCIA

FAZENDEIRO É DETIDO APÓS AMEAÇAR FUNCIONÁRIOS DA CEMIG COM ARMA DE FOGO

Um homem foi detido pela Polícia Militar, no último dia 6 (quinta-feira), após ameaçar funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviços à Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) com uma arma de fogo. Os representantes da estatal estavam fazendo um mapeamento com drone em redes elétricas situadas no bairro Caiana, quando foram abordados pelo fazendeiro, que lhes tomou o equipamento e evadiu. A pistola utilizada pelo acusado para cometer o ato era registrada. No entanto, o dono não possuía porte legal.

De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, os funcionários da empresa contratada pela Cemig, J.R.P (52) e F.R.S.P (24), afirmaram à Polícia Militar que deslocaram-se à referida comunidade, devidamente uniformizados e um veículo caracterizado da estatal, para operar um drone, a fim de inspecionar a rede elétrica da região.

Por volta das 18 horas, quando já haviam finalizado os trabalhos e estavam retornando para pegar a rodovia MG 179, foram abordados pelo autor G.M.C., que estava em uma caminhonete e chegou lhes apontando uma arma de fogo, exigindo que as vítimas parassem o veículo.

Em seguida, o autor perguntou: “O que vocês estão fazendo com drone na minha casa?”. Momento em que os funcionários explicaram que eram funcionários terceirizados da Cemig e estavam lá apenas trabalhando.

Ainda durante a abordagem, os representantes da estatal aconselharam o fazendeiro a acionar a Polícia Militar para que tudo fosse esclarecido. Naquele instante, G.  afirmou que não precisava chamar, pois ele era a Polícia.

Então, o autor exigiu que as vítimas entregassem o drone e fossem com ele à sua residência com o intuito de verificar o conteúdo colhido pelo equipamento. As vítimas se recusaram a obedecê-lo e reforçaram que essa situação deveria ser averiguada com a presença da PM. Contudo, o autor negou o conselho, pegou o drone e evadiu.

Diante da situação, as vítimas se deslocaram até a sede do Quartel da Polícia Militar e chegaram juntamente com o autor, que já estava acompanhado de seu advogado.

Após averiguar a situação e colher a versão dos funcionários terceirizados da Cemig, a PM deu voz de prisão a G., que não quis prestar nenhum depoimento.

Durante verificação da situação da arma de fogo do autor, os policiais constataram que ela possuía o registro de posse emitido pela Polícia Federal. Porém, o acusado não apresentou a guia de trânsito ou algum documento que o autorize a transportar o artefato (uma pistola PT 58 HC Plus, com munições .380 intactas) fora do perímetro da fazenda.

Questionado sobre o local em que teria deixado a arma, o autor, de forma espontânea, indicou que a mesma estava em sua fazenda, dentro de um guarda-roupa. Assim, os militares se dirigiram até lá e, na presença do genro e de um funcionário do fazendeiro, e apreenderam a pistola.

O autor recebeu voz prisão e foi encaminhado ao hospital para passar por exame de corpo de delito. Posteriormente, ele foi encaminhado à Delegacia Regional de Alfenas para que as devidas providências fossem tomadas.

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