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POLÍCIA

ESTELIONATÁRIO APLICA GOLPE EM MACHADO

Um analista financeiro de uma loja de roupas de Machado caiu num golpe de estelionato, na tarde do último dia 9 (sexta-feira), após receber uma ligação de um suposto representante do banco em que o estabelecimento possui conta.

De acordo com as informações obtidas pela equipe da Gazeta, por volta das 16h30, o analista financeiro de 54 anos, se dirigiu ao Posto de Atendimento da Polícia Militar, situado na Praça Antônio Carlos, no Centro, para registrar um golpe aplicado Cia telefone.

Segundo a vítima, na tarde do dia 8 (quinta-feira), por volta das 16 horas, um contato foi feito por meio do telefone fixo da loja, no qual o suposto representante da instituição financeira se identificou como gerente, chamado Jéferson Júnior.

Em seguida, o suposto gerente informou corretamente todos os dados da conta da loja ao analista e relatou que um dispositivo de acesso chamado iToken, utilizado para acessar a conta da empresa, estava em desuso e deveria ser devolvido à agência.

Depois, o suposto golpista solicitou ainda que o analista instalasse um novo sistema de segurança em seu computador, a fim de auabstituir o dispositivo atual. Ao dar continuidade ao acesso, o suposto gerente passou um endereço eletrônico falso do site do banco ao funcionário da loja e solicitou que o mesmo preenchesse os dados nos campos específicos.

E, assim, o analista o fez, inclusive preenchendo todas as informações com o novo código de segurança de um aplicativo da instituição financeira em seu celular com o novo código QR code. Após a informação dos dados, o site ficou atualizando e nada aconteceu.

Enquanto isso, Jéferson Júnior fazia transferências de valores da seguinte forma: um TED de R$ 9.750,21 e um pagamento de título no valor de R$ 39.990,00. Totalizando R$ 49.740,21.

Ao questionar porque a tela não atualizava, a vítima recebeu a notícia de que o processo de atualização já havia sido concluído, e o suposto gerente finalizou a chamada. Após alguns minutos, o analista acessou a conta da empresa e verificou os desfalques bancários.

Rapidamente, ele entrou em contato com a agência do banco para efetuar os bloqueios dos valores, mas um atendente relatou que nada poderia ser feito e pediu ao mesmo que ligasse na central de atendimento da instituição financeira, onde foi cientificado que seria aberto chamado para verificar a possível fraude.

Não havendo mais nada a ser feito, um Boletim de Ocorrência foi confeccionado e o solicitante orientado sobre como proceder.

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