BANDIDOS INVADEM SÍTIO NO BAIRRO PASSA DOIS
Três indivíduos, sendo um deles armado, invadiram um sítio no bairro Passa Dois, na noite desta quinta-feira (23), e fizeram três pessoas reféns. Na ação, os bandidos subtraíram uma pequena quantia em dinheiro e alguns aparelhos de telefones celulares. Todos conseguiram fugir quando a filha da proprietária chegou ao local.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, por volta das 23 horas, a Polícia Militar foi acionada para averiguar um roubo consumado em uma propriedade rural na referida comunidade.
Chegando ao local, as guarnições foram informadas pela aposentada e dona do sítio, M.A.S. (76 anos), que, por volta das 21h30, ela estaria deitada em sua cama e notou quando dois indivíduos apareceram na porta do quarto anunciando o assalto, enquanto o terceiro autor rendia os bisnetos, que estavam em outro cômodo.
Então, mediante ameaça, os ladrões renderam os três e os trancaram no banheiro. Em seguida, os meliantes passaram a vistoriar a casa em busca de pertences que pudessem subtrair. Simultaneamente, um dos indivíduos lhe perguntava onde estava a bolsa com dinheiro e as armas da casa.
Durante o crime, a jovem J.A.V.S. (23), filha da dona da propriedade, estava indo até lá para buscar seus filhos, mas percebeu, ainda à distância, uma movimentação estranha na casa.
Então, tentando intimidar os infratores, gritou que chamaria a Polícia, na intenção de afugentá-los. Contudo, como reação, os bandidos efetuaram um disparo de arma e fugiram sentido ao terreiro, sumindo, posteriormente, no meio de uma lavoura de café.
Ao entrar na casa, J. percebeu que o disparo efetuado tinha atingido a porta da cozinha e que a cápsula do projétil estava no chão. Fora do imóvel também foi encontrada uma touca, modelo bala clava, nas cores branca, vermelha e preta.
Depois do ocorrido, as vítimas constataram que os assaltantes tinham levado R$ 100 em dinheiro, que estavam na bolsa de M.A., e três telefones celulares.
Diante do exposto, a Polícia Militar efetuou rastreamentos nas imediações, mas sem êxito até o momento da lavratura do Boletim de Ocorrência.
As vítimas foram orientadas quanto às medidas de autoproteção que devem ser tomadas e a acionar a PM em caso de qualquer suspeita.