ADVOGADA TEM O WHATSAPP CLONADO
Uma advogada tornou-se vítima de um estelionatário, na tarde desta terça-feira (4), em Machado, após cair num golpe via telefone. A mulher teve o número de telefone utilizado na rede social WhatsApp clonado. O autor do crime, que tentou efetuar compras num site em nome da vítima, foi identificado e denunciado às autoridades.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, por volta das 15h30, a Polícia Militar foi procurada por uma advogada de 28 anos. Ela relatou que, no último dia 29 (quarta-feira), recebeu uma ligação do número (11) 96156-3429. No contato, um indivíduo identificado apenas como Daniel se passava por um entrevistador de empregos e queria fazer uma avaliação com a vítima.
Ainda conforme a advogada, durante a conversa, o rapaz revelou que tinha achado o seu contato pela rede social “Instagram” e que ela teria sido selecionada para passar pelo procedimento assim como vários outros advogados que haviam aceitado a mesma proposta.
Em seguida, o golpista pediu o endereço de e-mail da moça para lhe enviar um link com um convite, que lhe encaminharia diretamente à página referente ao benefício. No entanto, a vítima respondeu que não teria chegado nada em seu endereço eletrônico. Então, o autor enviou uma mensagem de celular à advogada e pediu a confirmação de um código, que foi repassado imediatamente ao mesmo via telefone. Depois de conseguir inquérito queria, o autor desligou o telefone.
Posteriormente, a vítima tentou abrir suas conversas no aplicativo “WhatsApp” e percebeu que o mesmo estava bloqueado e que havia caído em um golpe. Diante disso, ela solicitou o bloqueio temporário do número de sua linha, pertencente a um plano empresarial, já que tinha ciência da clonagem do próprio número.
Enquanto efetuava os serviços de praxe, a advogada recebeu informações, através do seu perfil em um site de vendas, de que o autor teria feito duas tentativas de compras em seu cartão de crédito, no dia 4, no valor total de R$ 579,80. Porém, a transação não foi efetivada, pois o cartão de crédito cadastrado na plataforma citada era antigo e já estava vencido.
Por fim, a vítima ressaltou que havia conseguido o número do CPF do autor, o nome completo e o endereço que, possivelmente, seria o da entrega dos produtos.
Perante os fatos, a vítima foi orientada a registrar os acontecimentos em Boletim de Ocorrência para que a Polícia Civil tome as medidas necessárias em relação ao caso.