MOLHO DE TOMATE ADULTERADO
Uma família machadense residente à Rua Olímpio Domingues Pinto, no bairro Santo Antônio, passou por uma situação nada agradável na manhã deste domingo (20) ao encontrar os restos mortais de um bicho dentro de um sachê de molho de tomate que estava lacrado e havia sido comprado um pouco antes em um supermercado. A “surpresa” foi divulgada em redes sociais pelos membros da referida família, que se mostraram indignados com o fato. Diversas pessoas também comentaram as postagens com tons de indignação.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta após conversar com uma das pessoas envolvidas no caso, tudo começou quando uma mulher estava preparando o almoço de domingo para a família. “Por volta de 12h55, minha sogra estava fazendo almoço. Daí, ao abrir o pacote de molho de tomate para fazer um prato percebeu algo estranho e volumoso. Ao despejar o conteúdo em um recipiente se deparou com os restos mortais de um bicho, não sabendo dizer se era rato, morcego, lesma e se o conteúdo estava embolorado. Achamos aquilo um absurdo, pois trata-se de uma empresa bastante conhecida no mercado brasileiro. Além disso, o produto, que tinha sido comprado pouco tempo antes em um supermercado local, estava fechado e com a data de validade dentro do prazo legal, já que venceria apenas em setembro. Sempre vemos isso por aí e não acreditamos que um dia acontecerá com a gente. Estamos revoltados e queremos uma resposta”, disse a nora da mulher que abriu o sachê.
Ainda de acordo com a mulher, contatos não foram tentados com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa fabricante do produto devido ao fato de ser domingo. “Isso é um absurdo! E, infelizmente, fomos pegos de supresa. Não deu para gravar o ocorrido, mas meu sogro até guardou aquele negócio que saiu de dentro do pacote. Só não ligamos ainda para reclamar para o fabricante por ser domingo. Queremos que nossos direitos sejam atendidos. A gente vai até ao supermercado e compra um produto achando que está adquirindo coisas saudáveis e se depara com uma situação dessas? Até que ponto essas indústrias e fábricas vão brincar com os consumidores. Imagina se alguém comesse aquilo? Estamos chocados e queremos os nossos direitos”.
Contatos foram tentados pela reportagem da Gazeta junto ao fabricante sobre o fato, mas sem sucesso. Novas tentativas serão feitas nesta segunda-feira (21), a fim de obter um parecer sobre o caso. Qualquer resposta da empresa será divulgada aqui.
