“PAULINHO DA AMBULÂNCIA” É EMPOSSADO NA CÂMARA DE VEREADORES DE MACHADO
Primeiro suplente do PP (Partido Progressistas), político assume a vaga deixada por Juninho Magalhães, falecido em um trágico acidente automobilístico ocorrido no final de abril
O primeiro suplente do PP, Paulo Sérgio Teodoro, o “Paulinho da Ambulância”, assumiu oficialmente a vaga de vereador deixada por Aryovaldo Magalhães D’Andréa Júnior, o “Juninho Magalhães”, falecido em um trágico acidente de trânsito ocorrido no dia 30 de abril, em Machado. A posse ao novo edil se deu durante a Sessão de Homenagem promovida no último dia 12 (segunda-feira).
Durante a reunião, que não contou com expediente, os parlamentares rezaram, de mãos dadas, a oração do Pai Nosso e, depois, acompanharam o empossamento de “Paulinho da Ambulância”.
Histórico do novo vereador
Em 2004, Paulinho da Ambulância disputou as eleições municipais para o cargo de vereador e obteve 538 votos, sendo o terceiro candidato mais bem votado. No entanto, devido ao partido em que estava, não foi eleito.
Em 2008, Paulinho da Ambulância disputou novamente o pleito para o Legislativo e conseguiu se eleger para exercer o primeiro mandato, de 2009 a 2012. Naquela ocasião, ele conquistou 2.514 votos e, até hoje, é o candidato mais votado da história de Machado.
Em seu mandato, ele criou mais de trinta projetos. Um deles é o da instituição do CEAC (Centro de Atendimento ao Cidadão), que fornece documentos e oferece diversos serviços aos cidadãos. Foi autor também do projeto “Logradouro Rural”, responsável por nomear e mapear muitas estradas rurais do município. Outro projeto de destaque daquela gestão de Paulinho da Ambulância foi o do aumento da licença maternidade das servidoras, de quatro meses para seis meses, objetivando que as mães cumprissem o tempo mínimo de amamentação de suas crianças.
Em 2010, Paulinho da Ambulância foi eleito presidente da Câmara. Junto com a liderança veio um escândalo: o recebimento irregular do benefício Bolsa Família. À época, mesmo com um salário de R$ 3 mil, o então chefe do Legislativo recebeu, durante cinco meses, dinheiro do Bolsa Família, programa destinado à população carente. A irregularidade foi descoberta pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, que bloqueou o benefício do parlamentar e abriu uma sindicância para apurar os fatos.
Naquela ocasião, assim que o caso veio à tona, Paulinho da Ambulância tirou licença do cargo “por incompatibilidade de agendas”, já que também era funcionário público da Prefeitura. No entanto, a Assessoria de Imprensa da Câmara confirmou que o presidente se cadastrou no programa em 2005, quando ele era motorista do Executivo e ganhava R$ 525 por mês, salário que atendia aos requisitos do Governo Federal. Porém, ainda segundo órgão, em 2009, foi aberto um novo pedido de cadastramento do programa, e mesmo com o salário de vereador, além dos vencimentos de funcionário público da Prefeitura, ele continuou recebendo o auxílio de R$ 66. Naquela ocasião, a Câmara alegou que, em 2009, Paulinho tinha perdido o cartão do programa e não sabia como cancelar o Bolsa Família, além de haver “incongruências” nas informações apresentadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, situação que seria esclarecida posteriormente, quando o vereador apresentasse os documentos que comprovassem o “mal entendido”.
Hoje, Paulinho da Ambulância tem o ensino superior em Gestão Pública e é pós-graduado em Gestão em Saúde e Auditoria.
