JOVEM MACHADENSE É ENCONTRADO MORTO EM CELA DO PRESÍDIO DE ALFENAS
Um jovem criminoso machadense foi encontrado morto, na madrugada desta segunda-feira (11), em uma das celas do Presídio de Alfenas – MG. Rithieri da Silva Mendes (26 anos) cumpria pena na unidade prisional por envolvimento em um homicídio cometido no bairro Jardim das Oliveiras, em novembro de 2016. O rapaz também possuía passagens por outros diversos delitos cometidos na cidade.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, na referida data, os policiais penais do Presídio de Alfenas perceberam uma grande agitação dos detentos da Cela 19 durante a madrugada.
Diante da situação, os carcereiros logo realizaram o protocolo de segurança e se dirigiram ao pavimento citado. Ao chegarem no local, eles se depararam Rithieri caído ao solo, imóvel. Preocupados com o que viram, os policiais penais realocaram cuidadosamente os demais detentos para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Em seguida, eles adentraram a cela e confirmaram que Rithieri estava sem pulsação. Uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi rapidamente acionada e compareceu ao Presídio, confirmando o óbito do detento.
A Perícia da Polícia Civil também foi chamada para realizar os serviços de praxe e encaminhar o corpo ao IML (Instituto Médico Legal) para passar por exames que pudessem detectar a causa da morte, antes de ser liberado para uma funerária local.
O homicídio
No dia 26 de novembro de 2016 (sábado), um homem foi morto em um bar do bairro Jardim das Oliveiras. Fabiano Silva Paixão (34 anos) foi alvejado por facadas, após uma briga, no interior do estabelecimento.
Depois de comparecer ao local e isolar a área para que a Perícia da Polícia Civil efetuasse os serviços de praxe, equipes da Polícia Militar saíram em rastreamento e, num tempo recorde, conseguiu prender Rithieri (à época, com 19 anos) e um garoto de apenas 14 anos. Ambos confessaram ter matado Fabiano no bar do Jardim das Oliveiras.
Naquela oportunidade, o delegado de Machado, Juliano Lago, exaltou a atuação dos militares e afirmou que ela foi essencial para a elucidação do caso, já que conseguiram prender a dupla em tempo hábil e não se deixaram levar pela confissão inicial do menor, que, acreditando na impunidade, tinha assumido “a bronca”.
A dupla foi levada para a Delegacia Regional de Alfenas, onde entrou em contradições e, por fim, acabaram confessando não só o homicídio como revelaram os motivos para o crime, o que teria deixado às claras mais uma história de crueldade e pura psicopatia.
Na data da prisão, Rithieri já era bastante conhecido no mundo do crime e havia sido preso pela Polícia Civil três meses antes. No dia do cometimento do homicídio, ele estava em liberdade provisória por decisão judicial.