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POLÍCIA TENTA ESCLARECER MOTIVAÇÃO DE CRIME QUE CHOCOU A REGIÃO

O delegado Cleovaldo Pereira, responsável pelo inquérito que apura o assassinato de Daniela Candida Maranesi (22 anos), concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (6), na Delegacia de Machado. Para ele, o assassino Rafael de Lima Duarte (24 anos) ainda não contou tudo sobre o que aconteceu.

Daniela, que morava no bairro Piedade, em Poço Fundo, foi morta com requintes de crueldade na tarde da última sexta-feira (30/06), e seu corpo foi jogado no Rio Machado, na Ponte das Bandeirinhas, em Machado.

Rafael, que era vizinho da vítima, passou a ser investigado e procurado depois da revelação de que uma testemunha o teria visto colocando um corpo no seu carro.

A Polícia Civil levantou dados que permitiram o pedido de sua prisão temporária, e ele acabou se entregando na última quarta-feira (5), já acompanhado de um advogado.

Nesse meio tempo, outra tragédia: sua mãe, não suportando a pressão pelo que o filho havia feito, cometeu suicídio.

Na entrevista, o delegado confirmou o que o homicida havia dito em confissão, mas manifestou sua desconfiança com relação ao que fora declarado. “Ele afirmou que havia matado a jovem apenas porque estava muito drogado, e que havia feito uso de cocaína por um longo período. Mas ainda não acreditamos neste relato, pois, em nossa experiência, todo crime de homicídio, com estas características principalmente, tem uma motivação, o que não ficou claro até o momento. Por isso, as investigações continuam”.
Apresentado à imprensa, Rafael manteve a versão, embora em alguns momentos se recusasse a responder perguntas. Mesmo se dizendo arrependido, ele não quis comentar o que havia dito em depoimento, e afirmou que “não sabia” porque sua mãe havia se matado. Negou também que tivesse estuprado a jovem, ou mesmo tentado.
O detalhes deste caso você tem na próxima edição do Jornal de Poço Fundo.

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