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POLÍCIA CIVIL REALIZA OPERAÇÃO DE COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS E LAVAGEM DE DINHEIRO

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação “Black Tie”, que investiga, há mais de um ano, uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em fábricas de terno.

Foram 55 alvos de busca e apreensão, 56 de prisão e dez de condução coercitiva. A operação aconteceu simultaneamente em sete cidades, sendo a principal Paraguaçu, além de Machado, Poço Fundo, Alfenas, Varginha, Elói Mendes, Boa Esperança e Extrema. Também foram cumpridos dois mandados de prisão e uma condução coercitiva em Guarulhos, Bragança Paulista e Botucatu, municípios do Estado de São Paulo.

Da mesma quadrilha, já foram apreendidos, aproximadamente, seiscentos quilos de maconha. O nome da operação faz alusão à lavagem de capitais efetuada em fábricas de terno.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha atuava na região há mais de 15 anos e há dois era investigada. A atividade escolhida pelos envolvidos para lavagem de dinheiro do tráfico era a fabricação de ternos.
Os integrantes da quadrilha compravam carros de luxo, que eram vendidos no Paraguai e trocados por entorpecentes. De lá, o bando trazia cerca de uma tonelada de maconha por mês. A comercialização da droga acontecia principalmente nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Os resultados dos trabalhos serão apresentados à imprensa pelos delegados Bráulio Stivanin Júnior, Bruno Costa e Thiago Gomes, hoje, às 15 horas, na 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Alfenas.

Mais detalhes serão repassados na próxima edição do Jornal de Poço Fundo.

 

Em Machado

 

Em Machado, a Operação Black Tie cumpriu mandados de busca e apreensão, de prisões preventivas e de conduções coercitivas, que resultaram na detenção de sete pessoas e no recolhimento de três veículos: uma Dodge Ram, um Honda Cívic e uma motocicleta Honda CG Titan.

Dentre os suspeitos presos preventivamente estão Alex Ferreira (32), o Alex “Negão”, e Tátila Souza (26). Eles já haviam sido detidos em julho de 2013, sob a acusação de ameaçar testemunhas e vítimas de ações criminosas cometidas por eles. Naquela ocasião, ambos tiveram as prisões decretadas pela Justiça.

Outro alvo de mandado de prisão preventiva foi o empresário Rodrigo Juntolli. Ele não se encontrava em sua residência, pois está em São Paulo, mas garantiu que se apresentará à Polícia juntamente com um advogado.

Já o ex-vereador e empresário Ednaldo de Souza (51 anos), mais conhecido como Naldo Gás, pai de Tátila e sogro de Alex, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimentos e deve ser liberado ainda hoje.

Os demais suspeitos detidos não tiveram seus nomes informados à Imprensa até o momento.

 

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