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AGENTES PENITENCIÁRIOS IMPEDEM FUGA DE DETENTO DO PRESÍDIO DE MACHADO

Uma ação rápida e eficiente. Assim foi a atitude tomada por agentes penitenciários do Presídio de Machado, no último dia 14 (sexta-feira) para evitar a tentativa de fuga de um detento.

Segundo as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, no período da tarde, o referido detento, que prestava serviços de manutenção na instituição em troca da progressão de regime, relatou aos agentes que a caixa d’água estava com um problema no cano de distribuição e iria subir até ela para solucioná-lo.

Porém, o detento demorou muito para realizar um simples concerto (cerca de três horas) e, ao retornar, alegou que teria que voltar até o lugar na segunda-feira, pois o problema não havia sido resolvido.

Diante disso, os agentes penitenciários desconfiaram da versão dada pelo preso e resolveram averiguar o que realmente estava acontecendo na caixa d’água.

Chegando lá, eles notaram que o registro estava fechado e que um buraco havia sido feito na parede, e ainda encontraram uma colher e um facão, provavelmente utilizados para retirar a estrutura, deixando apenas o reboco externo, que seria facilmente destruído posteriormente.

Os agentes também acharam uma sacola de roupas, uma corda feita de roupas (Tereza), comumente usada em fugas, além de fios elétricos e um recipiente de refrigerante contendo gasolina, que, segundo as autoridades, serviriam para provocar um princípio de incêndio e chamar a atenção de todos os servidores da unidade, facilitando, assim, a evasão do detento.

Depois, a equipe se dirigiu até a cela em que o acusado estava e o questionou sobre todo o material encontrado e o orifício feito na parede. Ele negou veemente ser o autor e dono de tudo aquilo.

No entanto, não satisfeitos com a resposta, os agentes consultaram as imagens do sistema interno de câmeras do Presídio e constataram o momento em que o preso colocou todos os itens dentro de uma lata e subiu até a caixa d’água.

Perante a descoberta, o preso foi cientificado da possibilidade de perder todos os benefícios que já havia obtido em troca dos trabalhos prestados à instituição e de que ainda terá que responder por crime contra o patrimônio público.

 

 

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