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MEIO AMBIENTE

GRANDE QUANTIDADE DE PEIXES É ENCONTRADA MORTA NO LAGO ARTIFICIAL

Poluição e contaminação provocadas pelo despejo de produtos químicos na água ou falta de oxigenação da mesma devido às obras realizadas recentemente pela Prefeitura no local. Estão aí duas hipóteses apontadas por ambientalistas como as possíveis causas da grande mortandade de peixes registrada no Lago Artificial (Prainha), na manhã desta quinta-feira (8). O fato revoltou a população, que, agora, cobra explicações do Poder Público sobre este grave crime ambiental.

O caso começou a ganhar repercussão após um morador divulgar algumas imagens em uma rede social. Na postagem, ele afirma que, mesmo sabendo que não vai dar nada, resolveu delatar o caso. “Pela terceira vez, começou a aparecer o veneno na água da Prainha. Como sempre, será que alguém vai tomar providências sobre a matança de peixes? Dá pra rir”.

Nos comentários, moradores se mostraram indignados e cobraram soluções, inclusive “marcando” alguns vereadores na mesma para que ambos se posicionem e tomem providências a respeito do fato. Em outras opiniões, cidadãos sugerem que o Ministério Público e a Polícia Militar de Meio Ambiente sejam acionados para investigar o caso e punir os responsáveis.

Em outra fala, uma moradora demonstra sua tristeza e faz um questionamento. “Que judiação. Pegar o peixe, às vezes, até para matar a fome não pode, mas matar envenenados pode?”.

Perante a situação, a reportagem da Gazeta procurou alguns ambientalistas, a fim de saber as causas reais do incidente. No entanto, todos foram unânimes em dizer que não é possível apontar o fator correto que desencadeou a matança. Eles apenas levantaram a hipótese de que as obras de desassoreamento feitas recentemente no Lago Artificial podem ter comprometido o nível de oxigenação da água, provocando a mortandade dos peixes. Ou então que o despejo de algum componente químico forte no córrego que deságua na Prainha pode ter ocorrido, gerando o dissabor. Mas isso só poderá ser comprovado após uma análise minuciosa de amostras da água, feita em laboratório.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que, ao tomar conhecimento sobre a mortandade de peixes na Prainha, o Codema (Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente), a Polícia Militar de Meio Ambiente, o IEF (Instituto Estadual de Florestas) e a Secretaria de Meio Ambiente já foram acionados para que todas as medidas sejam tomadas a fim de descobrir o que causou o incidente. No documento, também é citado que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas e os responsáveis pelo desastre punidos.

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